En busca del paraíso perdido: los paraísos fiscales hoy (2021) de Julio César Muñiz Pérez

AutorJoelma Cordeiro Candido
Páginas130-134
Revista de Derecho n.º 26 (julho-dezembro 2022) ISSN online 2393-6193
10.22235/rd26.2936
Revista de Derecho n.º 26 (julho-dezembro 2022), 130-134 130
Resenha: En busca del paraíso perdido: los paraísos fiscales hoy (2021)
do Julio César Muñiz Pérez
Joelma Cordeiro Candido
ORCID: 0000-0003-2173-4241
Universidad Nacional de Educación a Distancia
Correo: jcordeiro9@alumno.uned.es
O autor nos apresenta a primeira obra da coleção intitulada Crise e Competência
Fiscal, a qual tem uma tripla finalidade, sendo a primeira dar a conhecer aos leitores os
instrumentos tributários mais importantes, segundo, os problemas que os Estados
enfrentam e terceiro, a funcionalidade de alguns institutos da tributação internacional, em
um contexto de Estado, multinacionais e plutocratas. O livro é composto de seis capítulos,
e o primeiro aborda um tópico sugestivo e que desperta atenção, e assim nos conduz a
uma noção antropológica da expressão, baseado na mitologia, enlaçando-se com a
tradição cristã e religião, fazendo uma distinção entre paraíso fiscal e tax haven, e se de
fato a expressão paraíso fiscal é fruto de um erro de tradução, logo nos leva a conhecer a
origem dessa figura de linguagem recorrente aos investidores e alfinetada pelos Estados
contrários e órgãos internacionais.
No segundo capítulo, faz uma referência quanto a subjetividade do conceito como
instituto jurídico, no qual tende a configurá-lo como um instituto próprio do direito
internacional, cujos efeitos são acunhados no âmbito do direito tributário interno dos
Estados. Logo nos remete ao conceito institucional e conceito jurídico indeterminado,
veja, o autor propõe uma análise do conceito desde a perspectiva da doutrina, dos Estados
e das organizações internacionais, isto devido a falta de consenso entre estes no nível
internacional, até mesmo em relação ao próprio Estado e cita o exemplo estadunidense,
critica a posição indefinida dos Estados, que levam o assunto a uma questão política e
geoestratégica, no entanto, adverte que a proliferação de regulamentos executivos sem
intervenção legislativas e com disparidades de critérios, favorecem a sobrevivência dos
paraísos fiscais, pondo em relevo a importância desse instituto, na planificação fiscal
internacional e no mundo financeiro.
Os “elementos do conceito paraíso fiscal”, desde uma perspectiva da Organização
de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é a temática abordada no
terceiro capítulo da obra, introduz fazendo uma menção sobre a ausência de consenso dos
critérios entre as organizações internacionais, devido ao sistema de unanimidade e que

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