Originalidade da abordagem sistêmica para a análise da crise da sociedade contemporânea

AutorPaulo Henrique Martins
Páginas25-26
25
CONTROVERSIAS Y CONCURRENCIAS LATINOAMERICANAS
ISSN 2219-1631 VOL.6 NO. 10 OCTUBRE 2014
24 MARCELO ARNOLD-CATHALIFAUD ¿Qué tanto puede excluirse la exclusión social? El debate contemporáneo sobre las desigualdades.
cismo contemporáneo, en ningún plano relevante la sociedad, ni sus componentes,
están sucientemente conocidos o interpretados. Ciertamente, desde nuestras dis-
ciplinas reconocemos poca claridad para interpretar lo que observamos, justamente
por el carácter sistémico de sus problemas. Por eso debemos ser cautos cuando nos
referimos al futuro, de por sí contingente; pero lo que sí sabemos –como proclaman
indignados en el Sur y en el Norte– es que la sociedad del siglo veintiuno, aquí y
allá, no está funcionando como se esperaba. No por nada la palabra complejidad ha
pasado a ser de uso común (pero eso sería tema de otra presentación). La tarea sigue
pendiente.
REFERENCIAS
• Arnold, M. (2008). Las organizaciones desde la teoría de los sistemas sociopoié-
ticos. Cinta de Moebio, 32.
• Baudrillard, J. (2003), The Spirit of Terrorism: and other essays, trans. C. Turner
(London and New York: Verso).
• Bluhdorn, I. (2007). “Self-description, Self-deception, Simulation: A Systems-
theoretical Perspective on Contemporary Discourses of Radical Change”, Social
Movement Studies, 6:1, 1-19. May 2007.
• Luhmann, N. (1991). Die Form «Person». Soziale Welt, 42(2), 166-175.
• Luhmann, N. (1995). Inklusion und Exklusion. En Soziologische Aufklärung 6. Die
Soziologie und der Mensch (pp. 237-264). Opladen: Westdeutscher Verlag.
• Luhmann, N. (1997). Globalization or World Society: How to Conceive of Modern
Society? International Review of Sociology. Vol. 7 Nº 1, pp.: 67- 79.
• Luhmann, N. (1998). Die Gesellschaft der Gesellschaft. Frankfurt a.M.: Suhrkamp.
• Piketty, T. (2014). Capital in the Twenty-First Century. Belknap Press.
• Robles, F. (2000). El desaliento inesperado de la modernidad. Molestias, irrita-
ciones y frutos amargos de la sociedad del riesgo. Ediciones Sociedad Hoy, RIL
Editores. Santiago de Chile.
• Thumala, D., Arnold, M. & Urquiza, A. (2010). Modalidades de inclusión/exclusión
social de las personas adultas mayores: observaciones de la población chilena.
Santiago de Chile: Universidad de Chile, SENAMA.
O texto de Marcelo Arnold-Chatalifaud oferece um entendimento original so-
bre os fundamentos da desigualdade e sobre seu papel na produção de exclusões
sociais hoje em dia, apontando para reexões que necessitam ser incorporadas pe-
las ciências sociais, sobretudo na América Latina. Para ele, a atual conformação da
desigualdade social gera necessariamente crescente exclusão e ressentimentos. Seu
raciocínio se baseia no concepto de Luhmann relativo á diferenciação funcional de
uma estrutura de sociedade cujos componentes passam a partir de certo momento
a obedecer a seus próprios condicionamentos e se reproduzindo com suas regras
especícas que são comunicativas e autopoiéticas.
No entanto, e aqui está a originalidade do artigo, o autor considera que a socie-
dade contemporânea como sistema auto-regulador está se desregulando a partir de
sua própria reprodução. Explica Arnold que a diferenciação funcional que marca as
sociedades do século XX não seguem uma mudança permanente cando abertas a
incertezas e efeitos negativos principalmente no que se refere a seus impactos no
meio ambiente e nos fatores psíquicos. Nesta direção propõe que esta sociedade per-
deu seu centro auto-regulador desencadeando um dinamismo acelerado e contin-
gente. Além do mais, o modo de funcionamento dos sistemas econômico-nanceiro
e cientíco-tecnológico contribui para ampliar a vulnerabilidade e o mal-estar da
sociedade contemporânea. A lógica da diferenciação funcional passa a funcionar de
modo acelerado por mecanismos de inclusão e de exclusão social que geram mais
iniquidades em termos de salários e serviços públicos. Como o descreve bem o autor
“Todos se sentem submetidos a operações cegas que são indiferentes a seus motivos
e necessidades, e experimentam sua dependência face entidades “sistêmicas” que
ORIGINALIDADE DA ABORDAGEM SISTÊMICA PARA A
ANÁLISE DA CRISE DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Paulo Henrique Martins

Para continuar leyendo

Solicita tu prueba

VLEX utiliza cookies de inicio de sesión para aportarte una mejor experiencia de navegación. Si haces click en 'Aceptar' o continúas navegando por esta web consideramos que aceptas nuestra política de cookies. ACEPTAR